O monitoramento de mecânicas na proteção de um equipamento é uma preocupação cada vez mais comum, principalmente em sistemas rotativos, e também tem sido muito aplicado em torres de resfriamento.
Os níveis de vibração de um equipamento podem antecipar um problema que vem se ampliando e que pode merecer atenção imediata ou na próxima revisão programada do equipamento, mas, também, pode automaticamente provocar o desligamento imediato do equipamento em situações mais críticas.
Vamos esclarecer estes conceitos no caso de torres de resfriamento.
O equipamento mais crítico de uma torre de resfriamento é o seu conjunto ventilador, que pode trabalhar no modo de insuflamento, quando o ar é retirado do ambiente externo e conduzido para o interior da torre, ou no modo de exaustão, quando o ventilador extrai o ar da torre que vai ser reposto pelas suas aberturas de entrada.
Nos dois casos, o objetivo é proporcionar um fluxo forçado de ar no interior da torre que por sua vez vai aumentar o seu desempenho na troca térmica.
O ventilador realiza esta função através de rotores centrífugos ou hélices axiais.
No caso das hélices, estas muitas vezes possuem diâmetros grandes e estão muito mais sujeitas a riscos mais sérios no caso de uma falha.
O desbalanceamento do conjunto pode ocorrer por incrustação de material, entrada de água nas hélices, folgas em eixos e fixações do conjunto, e até danos na hélice, entre outros.
Quando o problema tem evolução lenta, como a folga de um mancal que vai aumentando gradualmente, um transmissor de vibração se torna bastante útil, pois ele vai indicar esse aumento contínuo de vibração, alertando que algo não vai bem no equipamento e deverá receber a atenção da equipe de manutenção numa próxima manutenção preventiva.
Essa informação ajuda ainda a programar uma intervenção antecipada do sistema antes que ele pare de vez, evitando prejuízos à produção.
Normalmente, o transmissor de vibração é ligado a um sistema supervisório que monitora e alerta sobre os níveis crescentes de vibração.
A chave de vibração tem um funcionamento mais simples, ela não monitora e informa continuamente os níveis de vibração, mas provoca o desligamento do conjunto da hélice da torre de resfriamento se um nível de vibração excessivo for detectado.
Além de evitar paradas repentinas do equipamento com prejuízos à produção, os dispositivos de proteção contra vibrações evitam danos maiores ao equipamento.
Podemos citar, por exemplo, um estrago na hélice que cause repentino aumento de vibração. Uma chave de vibração vai interromper o seu funcionamento imediatamente, diminuindo o risco de danos colaterais no conjunto difusor, nos demais componentes mecânicos e até riscos de acidentes quando uma hélice, ou parte dela, é arremessada de dentro da torre.
Além disso, o controle das vibrações do conjunto reduzem os custos de manutenção, já que a vibração costuma danificar outras partes do equipamento aos poucos.
A instalação de um transmissor de vibração ou de uma chave de vibração numa torre de resfriamento é algo muito simples, e o seu custo é pequeno se comparado aos danos bem mais sérios que podem vir a ocorrer.
Exemplos de pontos recomendados para monitoração de vibração em conjuntos ventiladores de torres de resfriamento (nestes casos em hélices de alumínio).
Antes de realizar uma manutenção numa torre de resfriamento, é preciso entender bem os motivos da solicitação, as reais causas do problema, o seu objetivo final, e antecipar os resultados para que a missão seja cumprida com êxito.
Gostaria de mais informações acesse: http://torreresfriamento.com.br/tr/24/torre-de-resfriamento-funcionamento/o-que-e-uma-torre-de-resfriamento/
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