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Ensaio de Inflamabilidade

Curioso a importancia do ensaio de inflamabilidade. O fato de uma Torre de Resfriamento estar sujeita a ser destruída por um incêndio, mas saiba que isso não é tão raro assim.

Conheça a importancia de ensaio de inflamabilidade para evitar Incêndio em torre de resfriamento.

 

Muitas torres possuem material muito combustível em sua fabricação, principalmente nos seus conjuntos internos, como enchimento e eliminador de gotas, só para citar alguns exemplos.

A maior parte dos acidentes ocorre durante a construção, numa parada de manutenção ou quando a torre encontra-se fora de uso por qualquer outra razão. Fagulhas geradas por algumas ferramentas, queda de solda incandescente e outros acidentes colocam a torre de resfriamento em uma situação de alto risco.

Mas, não é só isso, torres em operação também pegam fogo quando alguns fatores estão presentes, como áreas secas no enchimento por falha na distribuição de água.

Conheça a importancia de ensaio de inflamabilidade para evitar Incêndio em torre de resfriamento.

Apesar de mais caros, alguns componentes poder conter aditivos especiais para retardar ou mesmo extinguir a chama, e para tanto seguem algumas especificações técnicas para definição do seu grau de inflamabilidade.

Abaixo, reproduzimos um descritivo técnico referente ao ensaio de inflamabilidade de um produto em polipropileno (plástico), e suas especificações quanto ao comportamento da chama no material.


TERMOPARTS
Descritivo Técnico – 08.02.2006

ENSAIO DE INFLAMABILIDADE

Para avaliação das características de inflamabilidade de um material fabricado em polipropileno (PP), deve-se adotar o procedimento indicado pela norma UL 94, que segue:

1. AMOSTRA

A amostra para Ensaio de Inflamabilidade deve ser em formato de placa com as seguintes
características:

– Espessura média: 3,7mm
– Comprimento médio: 126,7mm
– Largura média: 13,3mm
– Massa específica aparente: 0,9 x 10³ Kg/m3
– Coloração preta

2. MÉTODO DE ENSAIO

Em conformidade com a norma:
UL 94/1998 – Test for Flammability of Plastic Materials for Parts in Devices and Appliances – 8. Vertical Burning Test for Classifying Materials 94 V-0, 94-V1, or 94 V-2”.

Procedimento de Ensaio de Inflamabilidade DEC-LSF-PE-004 – “Determinação da inflamabilidade de
materiais plásticos utilizados em dispositivos e equipamentos – Queima vertical”.
Tipo de Queimador: Bico de Bunsen

3. LIMITES ESPECIFICADOS

Conforme o método de ensaio descrito, em conformidade com a norma UL94/1998 – item 8, a amostra deve ser classificada de acordo com as seguintes condições:

a) Classificação de Materiais como 94 V-0

– Nenhum corpo-de-prova pode sustentar chamas (chamejamento) por período superior à 10 segundos após a aplicação do queimador;
– O tempo total de chamejamento (1ª + 2ª aplicação de chama) não deve exceder 50 segundos para cada grupo de 5 corpos-de-prova;
– Nenhum corpo-de-prova pode ser consumido totalmente (até atingir o grampo de sustentação);
– Não deve ocorrer ignição do algodão cirúrgico, oriunda do gotejamento do material, localizado a 305 mm sob o corpo-de-prova;
– Nenhum dos corpos-de-prova pode sustentar abrasamento por período superior a 30 segundos após a remoção da segunda aplicação do queimador.

b) Classificação de Materiais como 94 V-1

– Nenhum corpo-de-prova pode sustentar chamas (chamejamento) por período superior à 30 segundos após a aplicação do queimador;
– O tempo total de chamejamento (1ª + 2ª aplicação de chama) não deve exceder 250 segundos para cada grupo de 5 corpos-de-prova;
– Nenhum corpo-de-prova pode ser consumido totalmente (até atingir o grampo de sustentação);
– Não deve ocorrer ignição do algodão cirúrgico, oriunda do gotejamento do material, localizado a 305 mm sob o corpo-de-prova;
– Nenhum dos corpos-de-prova pode sustentar abrasamento por período superior a 60 segundos após a remoção da segunda aplicação do queimador.

c) Classificação de Materiais como 94 V-2

– Nenhum corpo-de-prova pode sustentar chamas (chamejamento) por período superior à 30 segundos após a aplicação do queimador;
– O tempo total de chamejamento (1ª + 2ª aplicação de chama) não deve exceder 250 segundos para cada grupo de 5 corpos-de-prova;
– Nenhum corpo-de-prova pode ser consumido totalmente (até atingir o grampo de sustentação);
– É permitida a ignição do algodão cirúrgico, oriunda do gotejamento do material, localizado a 305 mm sob o corpo-de-prova;
– Nenhum dos corpos-de-prova pode sustentar abrasamento por período superior a 60 segundos após a remoção da segunda aplicação do queimador.

Ao adquirir componentes para a sua torre de resfriamento, considere usar materiais antichama. Isso evita grandes prejuízos pela perda do equipamento e pela parada de produção. Entre em contato com nossa equipe ficaremos felizes em orientar e tirar suas dúvidas. Entre em Contato.

Gostaria de mais informações acesse: http://torreresfriamento.com.br/tr/24/torre-de-resfriamento-funcionamento/o-que-e-uma-torre-de-resfriamento/

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